Psicose em massa: porque a maioria obedece ao invés de questionar?

As reportagens da mídia corporativa tentam explicar porque temos um número cada vez maior de pessoas se recusando a participar do experimento em massa com as vacinas ainda em fase de experimentação. Essas reportagens ridicularizam e rotulam negativamente essas pessoas. Outras usam análises para enquadrar os dissidentes como ‘negacionistas’, um termo que hoje posiciona as pessoas que tem razões de sobra para questionar a ciência de corporações com histórico de crimes gravíssimos em seu modo de operar, como simplórias, incultas ou mesmo burras. Assim, desumanizando toda a dissidência a mídia corporativa e as gigantes das tecnologias preparam o terreno para que a própria população discrimine, censure e abuse moralmente todos que desconfiam da narrativa única apresentada.

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Como de costume aviso que não sou sanitarista, médico virologista ou biólogo e, portanto, as informações e opiniões que compartilho aqui não devem ser vistas como recomendações. Acredito que, ao compartilhar minhas decisões pessoais, essas reflexões valham como construção de um pensamento crítico, ecológico e sistêmico para outras pessoas.

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O título de uma dessas reportagens é “Movimento antivacina é grave ameaça ao controle da Covid-19 no mundo” e um outro exemplo diz “Dentro da mente de um antivacina: o que faz alguém desconfiar da ciência?”

A mesma mídia corporativa e as mesmas gigantes das tecnologias (como Google e FaceBook que tem bilhões investidos na indústria das vacinas) que regem as redes sociais se negam a reportar resultados de pesquisas publicadas no Lancet, um dos mais renomados jornais de ciência médica que afirmam que: a) mesmo os esquemas de vacinação completa não conseguem controlar a disseminação do vírus e b) tendo em vista que vacinados e não vacinados, quando infectados, transmitem o vírus com a mesma intensidade, não se justifica estigmatizar os não-vacinados.

Também se negam a reportar que no último ano (2021) tivemos mais casos de reações adversas, lesões e mortes causadas pelas vacinas que nos últimos 50 anos com todas as outras vacinas combinadas.

Esses conglomerados midiáticos e gigantes das redes sociais também se negam a reportar os mais de 21.382 mil mortes, 8.765 choques anafiláticos, 12.765 paralisias faciais, 3.511 abortos, 10.863 ataques cardíacos, 23.713 casos de miocardite e pericardite, 36.758 mil lesões permanentes causadas pelas vacinas nos EUA.

Os dados da União Europeia são igualmente estarrecedores, ainda mais quando levamos em consideração as denúncias que tem surgido sobre como esses sistemas são tendenciosos para o lado das indústrias farmacêuticas. Na UE, até o 1° de Janeiro de 2022, 36,267 mortes pela vacina e 3.2 milhões de lesões foram relatadas no banco de dados da EudraVigilance.

As maiores manifestações populares dos últimos 100 anos também tem ocorrido na Austrália, EUA e países europeus sem que a mídia corporativa noticie de forma adequada. No vídeo abaixo o portal de notícias RT (Russian Television) reporta mais de 100 mil manifestantes contra as reformas do presidente Macron e a imposição do passaporte sanitário.

Um artigo denunciando fraudes, manipulação e boicote sistêmico das denúncias pelo CDC e FDA foi publicado no British Medical Journal (BMJ – Jornal de Medicina Britânico), mas os compartilhamentos nas redes sociais também foram censurados. Entre as preocupações relatadas no artigo-denúncia do BMJ estavam:

  • o fato de que muitos participantes não foram monitorados pela equipe médica após receber a injeção,
  • falta de acompanhamento de pacientes que relataram reações adversas,
  • desvios de protocolo não relatados,
  • vacinas armazenadas fora da temperatura correta,
  • amostras laboratoriais mal rotuladas, e
  • perseguição aos funcionários que estavam relatando esses problemas.

Qualquer pessoa que entende como a ciência é feita, sabe que o método científico requer transparência sobre sua metodologia e replicabilidade por outros cientistas. Sem isso, não pode ser chamada de ciência. Entretanto, quando um grupo de médicos e advogados entrou com um Freedom of Information Act (uma espécie de mandado de segurança que garante à população o acesso a informações das agências públicas reguladoras) o FDA pediu até 2076 para compartilhar os dados dos testes da Pfeizer. Duvidar de corporações criminosas virou negacionismo e negar a replicabilidade virou ciência.

Temos a maior transferência de recursos e o maior aparelhamento dos Estados por corporações da História. Segundo uma estimativa do Institute for Policy Studies (Instituto para a Pesquisa de Políticas Públicas), 4 trilhões de dólares se concentraram nas mãos dos 2.365 bilionários do mundo. Tudo isso possibilitado pelas políticas públicas sanitárias que levaram milhares de pequenos e médios negócios à falência no mundo todo e quase 20 milhões de brasileiros à fome, enquanto os bilionários tiveram seus patrimônios aumentados em 54% em apenas um ano! Isso não é um acidente, um efeito colateral não desejado das políticas sanitárias elaboradas para a pandemia, essas medidas foram desenhadas pelas corporações para fazer exatamente isso!

Mas por quê, mesmo com tantas evidências de que a narrativa dominante não é sobre saúde pública, mas sobre controle da população e aparelhamento dos Estados, a grande maioria das pessoas ainda escolhe obedecer ao invés de questionar? Segundo o doutor e professor em psicologia clínica e mestre em estatística Mattias Desmet, o que vivemos são sintomas de uma formação de comportamento de massa. E nesse caso, ironicamente, são os cientistas que discriminam a dissidência que estão sob o efeito de uma hipnose, um delírio coletivo, enquanto os que questionam estão entre os não hipnotizados.

No início da pandemia o Dr. Mattias Desmet estudou as projeções estatísticas e percebeu que muitas vezes elas estavam erradas e não se concretizavam, mas que as pessoas continuavam a acreditar nas projeções e a seguir a narrativa dominante. Nesse momento, ele começou a estudar a pandemia pela perspectiva da psicologia de massa.

O Dr. Desmet explica:

Quatro coisas precisam existir para que a psicose em massa surja em grande escala. A primeira é que tem que haver muita gente socialmente isolada, sem vínculo social. A segunda é que a maioria das pessoas esteja vivendo uma vida sem sentido. E a terceira e a quarta condições são que a maioria das pessoas tenham muita ansiedade e muito desgosto psicológico sem uma causa clara.”

Essas quatro condições existiam pouco antes da [pandemia]. Temos uma epidemia de esgotamento na qual mais de 40 a 70% das pessoas consideram seus empregos completamente sem sentido. O uso de psicofármacos [é] enorme. Isso mostra quanto descontentamento existe em nossa sociedade. Na Bélgica, por exemplo, todo ano 11 milhões de pessoas usam mais de 300 milhões de doses de antidepressivos”.

Todas as pessoas que têm estudado e descrito a formação de massas – como Gustave Le Bon, William Mcdougall e Elias Canetti, por exemplo – observam que esse fenômeno não é semelhante à hipnose; é exatamente igual à hipnose. Isso porque faz com que as pessoas se concentrem só em uma coisa, geralmente uma solução fornecida pelas autoridades e promovida pela mídia corporativa, em detrimento de várias outras. Isso é o que torna a psicose em massa, ou formação de multidão, o equivalente exato da hipnose”.

O que devemos compreender é que a primeira coisa que devemos fazer é reconhecer essa angústia dolorosa. É pensar sobre por que chegamos ao estado de falta de sentido, falta de laços sociais, ansiedade, enorme descontentamento psicológico sem causas claras e mostrar para as pessoas que não precisamos de uma [pandemia] para estabelecer um novo laço social. Temos que procurar outras maneiras de lidar com os problemas psicológicos que existiam antes a [pandemia] e tentar encontrar outras soluções”

Mesmo que tivéssemos sucesso em acordar as massas agora, elas cairiam vítimas de outra história em alguns anos. E voltariam a ficar hipnotizadas se não conseguirmos resolver o verdadeiro problema desta crise. Esse problema se define na pergunta: Por que nós, como sociedade, chegamos a esse ponto em que grande parte da população se sente ansiosa, deprimida, sem sentido na vida e se sente socialmente isolada? Esse é o verdadeiro problema” (Prof. Mattias Desmet em – Mass Formation and Totalitarian Thinking in This Time of Global Crisis – grifos meus).

Esse estado de isolamento, de ansiedade, depressão e vidas sem sentido já nos levou a outros momentos trágicos da História humana como a Inquisição e a caça às bruxas, o Stalinismo e as Purgas do Partido Comunista (que assassinou que 1 milhão de seus próprios partidários, o Nazismo e o Holocausto e o Macarthismo e a caça aos progressistas nos EUA.

Hoje vivemos uma situação parecida dentro da qual uma grande parte da população encontra sentido para suas vidas e pertença dentro dos grupos que acatam as normas sanitárias “para salvar vidas em um pacto pelo coletivo”. Infelizmente, por conta da formação de massa, elas não conseguem perceber que essas políticas foram desenvolvidas por representantes de agências de inteligência, gigantes das tecnologias e da indústria farmacêuticas nos vários exercícios de simulação de pandemias bancados, claro, pelas indústrias que mais tem a lucrar com eles.

O Dr Desmet explica que a ação da mídia inculcando o medo diariamente reforça o estado de medo e hipnose e isso faz com que as pessoas continuem defendendo a narrativa dominante oferecida como solução por quem mais lucra com ela mesmo com tantas evidências contrárias.

A agenda da mídia também oferece os dissidentes de bandeja para o sacrifício. Estes tem um papel muito importante: servir de bodes expiatórios para que a população encontre sentido descontando sua ansiedade e descontentamento nos dissidentes. Como se a caça aos dissidentes pudesse resolver o colapso ecológico e o uso de armas biológicas por grandes potências; as causas mais prováveis da pandemia.

Mas a ordem, o sentido, que se estabelece nessas condições é patológica. O controle completo que surge nesse tipo de sistema, “não importa como seja classificado ou que seja imposto por cientistas e médicos, políticos e burocratas ou um ditador, sempre gera estagnação, destrução e morte em escala massiva” (Academy of Ideas – Manufactoring of a mass psychosis: can sanity return to an insane world?)

A transformação social que se desenvolve sob um regime totalitário é construída e sustentada por ilusões. Isso porque só homens e mulheres iludidos regridem para um estado infantil de sujeitos obedientes e submissos e entregam o controle completo de suas vidas para políticos e burocratas. Só governantes iludidos acreditam que possuem o conhecimento, a sabedoria e a perspicácia para controlar a sociedade por completo de cima para baixo. E só sob o feitiço de ilusões alguém acreditaria que uma sociedade composta por governantes sedentos por poder de um lado e uma população psicologicamente infantilizada de outro, pode levar a algo mais que sofrimento e ruína social” (Academy of Ideas – Manufactoring of a mass psychosis: can sanity return to an insane world?)

Mas como podemos nos previnir contra o totalitarismo? Como, uma vez instaurado a psicose ou a mentalidade de massa, podemos reverter seus efeitos? Quaisquer que sejam as soluções, elas precisam abordar a parcela vulnerável da população sem comprometer a saúde e a viabilidade da maioria, enquanto age para resolver as causas da crise (e.g. colapso ecológico, social, econômico, a fabricação de armas biológicas, a centralização do poder decisório nas mãos de organizações com interesses econômicos conflituosos).

À todo momento dentro desse contexto totalitário que se formou, o Dr. Desmet explica que temos 3 grupos em situações distintas. Em torno de 30% da população está completamente entregue à narrativa dominante. Este grupo, supostamente virtuoso e obediente, está pavimentando o caminho para o totalitarismo corporativo e está disposto a sacrificar figurativa e literalmente os dissidentes para “voltar ao normal”, para reestabelecer uma falsa sensação de linearidade, de controle.

Em torno de 40% tem dúvidas sobre a narrativa e se preocupa com a forma com a qual os dissidentes estão sendo tratados, mas não são fortes o suficiente para discordar abertamente. Esse grupo é bem ilustrado pela prosa confessional sobre covardia escrita pelo pastor luterano alemão Martin Niemöller após a Segunda Guerra Mundial:

Primeiro eles perseguiram os socialistas e eu me calei porque eu não era socialista.
Depois eles perseguiram os sindicalistas e eu me calei porque eu não era sindicalista.
Depois eles perseguiram os judeus e eu me calei porque eu não era judeu.
Depois vieram atrás de mim e não havia mais ninguém para me defender.

E um outro terço da população, por razões multifacetadas, não confia nas instituições, nas ‘lideranças’ e muito menos nas medidas impostas por por elas e encabeça a dissidência. É esse último grupo, explica Desmet, que ao não engajar em práticas que discriminam e desumanizam as outras pessoas, pode ‘acordar’ os outros 40% que permanecem indecisos ou calados por medo de serem rechaçados pelos que defendem a narrativa dominante.

Como as condições que permitem o surgimento do totalitarismo são complexas e multifacetadas, assim também devem ser soluções e alternativas propostas pelos dissidentes. As pessoas que lutam para que acordemos dessa psicose em massa precisam oferecer abordagens diferentes para grupos de pessoas distintos.

Uma tática recomendada pelo dissidente político Vaclav Havel durante o totalitarismo soviético, que mais tarde se tornou presidente da Checoslováquia, é a construção de ‘estruturas paralelas’.

Essas estruturas podem organizações, empreendimentos, instituições, tecnologias ou uma busca criativa que existe dentro de uma sociedade totalitária, mas moralmente fora dela. Segundo Vaclav, essas estruturas são mais eficientes no combate do totalitarismo que a ação poítico-partidária. Quando um número suficiente de estruturas paralelas são criadas, uma ‘segunda cultura’ ou uma sociedade paralela se forma espontaneamente e funciona como um bastião de liberdade e sanidade dentro de um mundo totalitário. As estruturas paralelas são áreas onde uma vida diferente pode ser vivida em harmonia com seus próprios objetivos e dentro das quais as próprias estruturas são construídas com base nesses objetivos. (Academy of Ideas – Manufactoring of a mass psychosis: can sanity return to an insane world?)

Para essas pessoas que estão livres da hipnose apresentada pela narrativa dominante outras ações também podem ser tomadas. A primeira delas é espalhar as informações que se opoem a propaganda o máximo possível. Enquanto as corporações precisam investir bilhões de dólares todos os anos para construir suas mentiras e os governantes precisam censurar a dissidência para exercer seu controle totalitário, os agentes de mudança só precisam revelar a verdade e garantir o fluxo de informação. (Academy of Ideas – Manufactoring of a mass psychosis: can sanity return to an insane world?)

Segundo Carl Jung, o primeiro passo a ser tomado para trazermos sanidade para um mundo insano é ordenar nossas próprias mentes e viver de modo a inspirar as outras pessoas a fazer o mesmo. Isso significa, entre outras coisas, abandonar o modelo político de poder centralizado, encarar o fato de que nenhum político, dentro de nenhum espectro ideológico hoje, conseguirá governar sem que as corporações continuem defendendo as estruturas que as mantem no poder. Isso implica em retomarmos nossa agência e protagonismo coletivo para a construção das estruturas paralelas que podem nos garantir a 5 áreas essenciais em uma situação de colapso: moradia digna, alimentação saudável, água limpa, saúde autômoma e mobilidade.

O foco das pessoas despertas para as mentiras do modelo ocidental de sociedade que chega ao seu apse com o totalitarismo corporativo, para além de criar as estruturas paralelas que carreguem e promovam os valores de liberdade, resiliência e poder distribuido, deve estar também na materialização dessas 5 áreas essenciais nas suas relações e territórios (biorregiões) imediatos.


		
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