O Encontro da Tribo

#159

Quando um fiel lê a Bíblia, o Koran ou participa de uma gira no Candomblé, importa mais que as histórias sejam factuais ou os comportamentos que as pessoas adotam quando entram em contato com a ética e a mitologia apresentadas? Quando um explorador da consciência usa ayahuasca ou cogumelos para se aprimorar, as lições estão na realidade das experiências vividas ou na expansão da consciência que nunca mais será capaz de negar a transcendência?

Em 2015 eu comecei a ler o livro O Mundo Mais Bonito que Nossos Corações Sabem ser Possível, de Charles Eisenstein. Por uma combinação do meu contexto de vida e da mensagem do livro, eu precisava ler umas páginas e parar para digerir (às vezes chorando).

Em 2017 fiz um curso chamado Desaprendendo: Para Agentes da Mudança nos quais as linhas subjacente eram o interser, a não dualidade e o poder (não linear e quase sempre imensurável) das pequenas ações que nos integram com o todo como forma de materializar a mudança que queremos ver no mundo.

Minha cosmologia (e provavelmente minhas limitações) impede que absorva algumas partes do trabalho e me faz discordar de outras. No entanto, muito mais em mim converge com o Charles e seu trabalho.

Talvez a estória do Encontro da Tribo descrita no livro seja um pouco demais para os mais céticos… Mas importa mais que ela seja real ou que nos faça enxergar as sincronicidades, que nos faça encontrar os nossos e nos fortalecer para materializarmos a vida e as soluções que o planeta tanto clama?