A moradia, a alimentação, a água, a saúde e a mobilidade são as áreas mais essenciais das nossas vidas. Organizações muito poderosas estabelecem seus monopólios e nos alienam oferecendo comodidades sem revelar que lucram com nossa vulnerabilidade e dependência. Na verdade, pagamos por elas com nosso tempo de vida, saúde e autonomia.
Nas últimas semanas eu venho divulgando um curso sobre o manejo regenerativo da água que traz abordagens inéditas para o Brasil e muita gente entrou em contato perguntando porquê a água deve ser o elemento central do planejamento rural. Enquanto eu estruturava uma resposta técnica para essa dúvida, eu senti que devia compartilhar com as pessoas as razões pelas quais eu me dedico ao planejamento rural.
Nesse vídeo eu parto de uma análise mais ampla do cenário econômico, geopolítico e energético para defender a necessidade de nos organizarmos em redes locais para suprir as nossas necessidades mais básicas, no caso uma vida saudável e autônoma no campo que começa com o planejamento da nossa resiliência e autonomia hídrica e alimentar.
Esse vídeo mostra como nossas vidas estão sendo planejadas por corporações que lucram com a vulnerabilidade, a dependência e a doença e aponta alternativas que passam pelo protagonismo coletivo, a transição e a agricultura familiar agroecológica.