As cidades sempre existirão, mas as questões que precisam resolver frente ao Antropoceno e a possibilidade de pandemicas recorrentes são:
– se elas serão autocontidas e terão a resiliência e autonomia ecológica necessárias para conseguirem restaurar as áreas que ocupam?
– se serão projetadas em uma escala humana com foco no bem estar de seus habitantes e não em qualquer tipo de ideologia que mutile os seres humanos de suas dimensões sociais, ecológicas e econômicas, e por fim,
– como conseguiremos reconfigurar as relações humanas durante o declínio energético que já estamos vivendo de forma que a existência das cidades e o conforto dos mais abastados que vivem nelas não sejam subsidiados pela dignidade dos que vivem no campo?
E essa última pergunta cabe para os que planejam uma transição para o campo também!