A extinção das ideias, do tempo para contemplar, absorver e apreender precede a extinção das espécies – o #antropoceno!
O campo submetido à lógica urbana, em outras palavras a ocupação criminosa do território pelo agronegócio desenvolvido pela revolução verde, é um dos maiores agentes de destruição de culturas, do tecido social e da base ecológica que sustenta a vida no planeta. Também é um dos maiores responsáveis pelo assassinato das pessoas que trabalham no campo e das grandes massas por câncer, diabetes e doenças cardíacas.
Precisamos planejar um viver no campo com qualidade de vida, viabilidade econômica e regeneração ecológica, mas esse planejamento deve pensar o campo por si e para si!
O caminho é a biorregionalidade com cadeias de produção, processamento e consumo curtas e descentralizadas. É pensarmos na dimensão humana e econômica reconhecendo e atuando para regenerar a biocapacidade de cada região!
Só assim teremos tempo para cultivar e contemplar a diversidade cultural e ecólogica e os laços inter generacionais que podem transmitir esses valores!