O que está por trás do Marco Temporal e a CPI do MST

#184

O Marco Temporal e a CPI do MST precisam ser entendidos como um esforço muito bem articulado das indústrias da transgenia, das petroquímicas e farmacêuticas, das mineradoras, das mineradoras de dados e dos bancos para subjugar todo o território brasileiro.

Por um lado, a direita usa o palco e as estruturas do Estado para validar a entrega do território e a soberania nacional para as corporações (que patrocinam as candidaturas e compram a lealdade desses parla-mercenários). Do outro lado, uma pseudo-esquerda colonizada se revela completamente incoerente ao tentar defender ao mesmo tempo a reforma agrária e os recordes de financiamento do governo atual para os setores que mais se beneficiam com a falta da reforma agrária – o agro, as petroquímicas e mineradoras.

Qualquer análise imparcial do comportamento dos dois lados envolvidos e das evidências de quem os governos PT realmente apoiam (como, por exemplo, o apoio recorde ao agro), facilmente chega à conclusão de que é tudo um circo, um truque de ilusionismo, um jogo que já começa com ganhadores definidos.

Pagamos um preço altíssimo por termos feito campanha baseada “no menos pior” e na esperança, ao invés de nas evidências dos governos PT anteriores.

Muito mais eficiente do que acompanhar todo esse teatro como se fosse real é nos juntarmos ao MST, é criarmos pertencimento a um território ao ponto de lutarmos até a morte por ele.

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